sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Cantando com o GFriend

Oi pessoas! :)

E mais uma vez, o Produce48 me fazendo viciar em música coreana (depois de muito tempo, como falei no post de Peek-A-Boo). Dessa vez o vício é com o grupo GFriend, após a apresentação do grupo da Nako e Misaki terem performado Love Whisper! Confere abaixo:


Com isso fui procurar a versão original, o MV, a dance versio, os lives, etc. E acabei me viciando em 3 músicas no total, que estou repetindo de forma ininterrupta desde ontem à tarde (reparem na loucura do camarada)! Pra começar vamos cantar juntos ao som de Love Whisper 💗:


E agora "Rough"! Essa é mais triste, caramba!!! É linda e triste ao mesmo tempo na verdade 😂:


"Me Gustas Tu"... Fiquei surpreso com a expressão em espanhol em uma música coreana, quem diria, hein? 😉 É meu vício mais recente, refrão gruda que é uma beleza:



Por hoje é só e obrigado pela atenção! 
Desculpem o sumiço, mas a correria e as obrigações tem chamado de forma mais forte 😅


sábado, 4 de agosto de 2018

Akira, o clássico mais atual que existe nos animes!



 Yo, mina-san!

Hoje falaremos de outro clássico da animação japonesa, Akira!

Diferente de Monster (última postagem minha), Akira é um filme que alcançou fama mundial; sendo considerado um ícone do gênero de ficção científica, e dito como o criador e proliferador do estilo de animação cyberpunk do Japão para o mundo.

O foco do estilo é representar um mundo apocalíptico, futurista, distópico e desolado. Advindo da literatura de clássicos como Neuromancer, de Willian Gibson, o gênero costuma retratar a condição humana, o sentido da vida e a degradação da espécie humana; sem falar na atmosfera computadorizada e a modificação do corpo humano.

Akira trás tudo isso somado à famosa animação japonesa, que complementou o estilo de uma maneira nunca vista antes. Renovando-o e o levando para uma nova potência de possibilidades.

O filme foi responsável por uma revolução visual, técnica e composição de temas críticos e filosóficos dentro da ficção científica. Influenciando não só as animações, mas o cinema em geral, literatura, jogos e músicas.

Bom, vamos ao que interessa!


Pôster promocional (esse na capa é o Kaneda)


O filme conta com o roteiro de Izô Hashimoto e é dirigido por Katsuhiro Ôtomo. A obra é baseada em um mangá de mesmo nome criado por Otomo. O mesmo já foi responsável pela direção de Steamboy (2004) e pelo roteiro do aclamado Metrópolis (2001).


A trama gira em torno da destruição de Tóquio por uma grande explosão de energia. A explosão ocorreu durante a 3ª guerra mundial e as circunstâncias são misteriosas, juntamente com a identidade do responsável. Trinta anos depois, uma gangue de motoqueiros, liderados por Kaneda, espalham o terror por Neo-Tóquio, a cidade construída por cima da anterior. Os motoqueiros, após uma sangrenta luta contra com uma gangue rival, acabam se envolvendo com seres com poderes sobrenaturais, o exército opressor e o governo corrupto.


O filme se passa em 2019, e Neo-Tóquio está para receber os jogos olímpicos em meio ao cenário de insatisfação de muitos grupos sociais, que incluem um grupo terrorista e de fanáticos religiosos. Akira retrata sabiamente tudo o que uma sociedade defasada pode se tornar. A violência, a corrupção, a superpopulação, a juventude rebelde e a pobreza, são trazidas ao filme como um espelho da própria sociedade japonesa Pós-Segunda Guerra Mundial.


Mas não fiquemos limitados à interpretação de que tudo no filme faz menção ao período em que o Japão estava tentando se reerguer após a guerra. Se analisarmos a escolha de personagens, por exemplo, podemos identificar uma similaridade com a história do famoso livro Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, onde acompanhamos jovens adolescentes que não encontram limites em seus atos. Vivendo para nada além da violência e do prazer imediato e distorcido que ela trás. Sem uma perspectiva de futuro ou melhora pessoal. E sem exemplos de valores morais e de limites.

A legítima falta de uma figura que a família deveria representar. E crianças sendo criadas por figuras autoritárias e conservadoras. Parece, em parte, com a atualidade, não é?


A questão é: assistam Akira com a mente aberta, sem se preocupar em tentar entender os sentidos ocultos ou easter eggs da obra. Simplesmente veja e interprete como quiser, porque tem muitos significados — incluindo uns bem doidos sobre espiritismo, hahahah.

Bom, depois de tanta seriedade, que tal uma musiquinha? Se bem que esse tema é bem sombrio também! hahahah



É isso, espero que tenham gostado!

Na próxima postagem trarei Parasyte, o anime mais vegano já feito hahahah 

Até a próxima, pessoal!